Doenças
Existem evidências científicas abundantes que mostram a contribuição da saúde para a qualidade de vida de indivíduos ou populações. Da mesma forma, é sábio que muitos componentes da vida social que contribuem para uma vida com qualidade são também fundamentais para que indivíduos e populações alcancem um perfil elevado de saúde. É necessário mais do que o acesso a serviços médico-assistenciais de qualidade, é preciso enfrentar os determinantes da saúde em toda a sua amplitude, o que requer políticas públicas saudáveis, uma efetiva articulação inter-setorial do poder público e a mobilização da população.
O tema da influência da saúde sobre as condições e a qualidade de vida, e vice-versa, tem ocupado políticos e pensadores ao longo da história.
O advento das modernas sociedades urbanas e o conseqüente aumento do número de problemas ligados à infra-estrutura, tais como água potável, tratamento de esgotos, poluição, transporte e violência urbana, a péssima distribuição de renda, o analfabetismo e o baixo grau de escolaridade, associados aos diferentes hábitos e estilos de vida, definem um cenário social capaz de comprometer significativamente a qualidade de vida das pessoas.
Em um amplo estudo sobre as tendências da situação de saúde na Região das Américas recentemente publicado, a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde - 1998) mostra, de forma inequívoca, que os diferenciais econômicos entre os países são determinantes para as variações nas tendências dos indicadores básicos de saúde e desenvolvimento humanos.
Classicamente, boa parte da pesquisas sobre QV tem adotado o conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS), que a define como: “a percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, no contexto da cultura e dos sistemas de valores nos quais ele vive, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.
Uma boa pergunta sobre a QV é: temos educado nossas crianças e adolescentes adequadamente? Isso evidencia