doenças sexuais
Ensino médio
2°ano
Poesias simbolistas
Weslley Fonseca Pires n°35
Lídice 2014
C.I.E. P 296 Brizolão Presidente Benes
Ensino médio
2°ano
Português
Lidice
2014
Música "Poema dos olhos da Amada"
Oh, minha amada - apóstrofe (invocação da amada)
Que os olhos teus
São cais noturnos - metáfora (associação dos olhos com o cais)
Cheios de adeus
São docas mansas - prosopopeia (qualidade atribuída às docas)
Trilhando luzes
Que brilham longe
Longe nos breus
Oh, minha amada
Que olhos os teus
Quanto mistério
Nos olhos teus
Quantos saveiros - anáfora (repetição do vocábulo "quantos")
Quantos navios
Quantos naufrágios
Nos olhos teus
Oh, minha amada
Que olhos os teus
Se Deus houvera
Fizera-os Deus
Pois não os fizera
Quem não soubera
Que há muitas eras
Nos olhos teus
Ah, minha amada
De olhos ateus
Cria a esperança
Nos olhos meus
De verem um dia
O olhar mendigo
Da poesia
Nos olhos teus Vinícius De Morais
A Catedral Alphonsus de Guimaraens
Entre brumas, ao longe, surge a aurora,
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu risonho
Toda branca de sol.
E o sino canta em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a benção de Jesus.
E o sino clama em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
Por