doenças sexuais
Nos últimos anos, principalmente após o inicio da epidemia da AIDS, as DST (doenças sexualmente transmissíveis) readquiriram importância como problema de saúde publica. Entretanto alguns fatos negativos têm sido percebidos no contexto da atenção as DST em nosso país como a escassez de dados epidemiológicos relativos às DST, onde apenas a AIDS e a sífilis congênita possui uma notificação compulsória; outro fato agravante é a forma como os portadores de DST são discriminados nos vários níveis do sistema de saúde, onde o atendimento é muitas vezes inadequado, resultando na segregação e exposição a situações de constrangimento, e esse fato se dá, por exemplo, quando os pacientes têm que expor seus problemas em locais sem privacidade ou a funcionários despreparados que muitas vezes demonstram seus próprios preconceitos ao emitirem juízos de valor, essas situações acabam por ferir a confidencialidade da pessoa, trazendo sentimento de discriminação e contribuindo para o seu afastamento dos serviços de saúde.
As DST devem ser priorizadas e temos quatro critérios para justificar essa priorização:
A magnitude onde embora sejam poucos os dados epidemiológicos precisos em relação ao país como um todo permite uma comparação a informações geradas de outros países obtendo uma estimativa na freqüência da DST em nosso país, associado a isso o grande número de pessoas que fazem a automedicação já que muitos não recebem as orientações corretas e nem tratamento adequado permanecendo sobre tudo transmissores nessa cadeia de doenças.
A transcendência onde as DST são facilitadoras na transmissão do HIV; onde algumas delas podem evoluir quando não tratadas a tempo a complicações graves e ate o óbito; a DST durante o período de gestação pode evoluir para uma interrupção espontânea da gravidez e no momento do parto causa importantes lesões ao feto; além dos danos psicológicos que causam aos seus portadores, entre outros.
A vulnerabilidade por ter características