Doença Ocupacional Ruído
de
Ergonomia
Doenças ocupacionais são as que estão diretamente relacionadas à atividade desempenhada pelo trabalhador ou às condições de trabalho às quais ele está submetido.
Ruído ocupacional
O Ruído é um dos riscos ocupacionais encontrados em quase todos os ambientes de trabalho em que se utilizam máquinas e equipamentos. É considerado um risco físico por conta de sua propagação, que se dá por meio de ondas mecânicas chamadas sonoras.
A medição da intensidade deste ruído é realizada por meio de uma unidade conhecida por decibel ou simplesmente dB (A).
Em termos ocupacionais existem três faixas de ruído que são importantes para definir se o ruído é prejudicial à saúde ou não. A primeira faixa vai do zero aos 65dB (A) que é o limite conforto estabelecido na NR (norma regulamentadora) 17 que trata de Ergonomia.
Este ruído corresponde a uma conversa em tom baixo entre duas pessoas. A segunda faixa vai dos 65dB (A) aos 84,9dB (A), esse som corresponde a ruídos presentes no nosso dia tais como: várias pessoas falando em um mesmo ambiente, secador de cabelos, ruído interno de um ônibus, etc.
A terceira faixa, a partir de 85 dB (A), conforme a NR-15, corresponde às operações insalubres. De acordo com o tempo de exposição do trabalhador a ela, é possível enquadrar a atividade como danosa à saúde.
TIPOS DE RUÍDO:
O ruído pode ser: contínuo, intermitente ou de impacto.
Ruído contínuo é aquele que possui pouca ou nenhuma variação durante um certo período.
Exemplos: máquinas em operação.
Ruído intermitente é aquele com variações de intensidade.
Exemplos: britadeiras em operação, trânsito da cidade, etc.
Ruído de impacto é aquele som muito forte/ intenso num período de tempo bastante curto.
Exemplos: explosões, detonações, disparo de armas de fogo, etc.
SINAIS E SINTOMAS:
A exposição em excesso ao ruído pode causar problemas de saúde ou piorá-los, além de gerar impactos na qualidade de vida das pessoas.
Os sintomas mais comuns são