Doença Arterosclerótica Coronariana, A Enfermagem E O Auto-Cuidado
Nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil, a doença arterosclerótica coronariana (DAC) é a principal causa de óbitos na população com mais de 50 anos (TORTORA, 2006). A DAC ocorre quando os vasos sangüíneos que levam o oxigênio ao coração (as artérias coronárias) vão se estreitando devido ao acumulo anormal de substâncias lipídicas ou gordurosas, na parede vascular.
O acumulo de gordura na parede vascular, chamado de placa arterosclerótica, tem inicio, quando monócitos (um tipo de célula de defesa) migram da corrente sangüínea e depositam-se, em lesões, nas paredes das artérias coronárias, passando a acumular gorduras, principalmente colesterol. Quando a placa arterosclerótica se torna suficientemente grande a ponto de comprometer o fluxo sanguíneo o individuo desenvolve uma condição denominada isquemia do miocárdio (falta de sangue no músculo cardíaco) que produz a principal manifestação clinica da DAC, a Angina Pectoris, que se caracteriza como uma dor intensa no peito que pode irradiar-se para o ombro, braço esquerdo, pescoço e mandíbula, que se manifesta durante a prática de exercícios, estresse ou esforço físico e sendo a DAC um processo multifatorial causada, por fatores modificáveis, tais como, nível elevado de colesterol no sangue, sendentarismo, tabagismo, hipertensão, diabetes melito, inatividade física e obesidade, e fatores de risco não modificáveis, como, idade, sexo, raça e fatores genéticos a enfermagem, a fim de prevenir a DAC em pacientes de risco e melhorar a qualidade de vida dos portadores, pode aplicar a estes, a teoria cientifica do auto-cuidado, da enfermeira Dorothea Orem, onde a enfermagem descreve e explica a prática de cuidados executados pela pessoa portadora de determinada doença, para manter sua saúde e bem-estar.
O primeiro passo na implementação do auto-cuidado que deve ser dada pelo enfermeiro ao paciente, é ensina-los, a controlar os fatores