Doenc de parkson

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DOENÇA DE PARKISON
Etiologia
A Doença de Parkison é um distúrbio progressivo dos movimentos que ocorre principalmente no idoso. Os principais sintomas são: tremor em repouso, começando usualmente nas mãos (tremor do tipo ¨contar dinheiro ¨), que tende diminuir durante atividade voluntária; rigidez muscular, detectável como um aumento na resistência passiva ao movimento do membro; supressão dos movimentos voluntários (hipocinesia), devida parcialmente à rigidez muscular e parcialmente à inércia inerente do sistema motor, o que significa que a atividade motora é difícil de parar, bem como de começar.
Os pacientes parkinsonianos andam com uma marcha arrastada característica. Eles acham difícil começar e, uma vez em progresso, não conseguem com rapidez parar ou mudar a direção. A Doença de Parkison está associada comumente a deficiência, provavelmente porque o processo degenerativo não está confinada aos núcleos da base, e sim afeta também outras partes do cérebro.
A Doença de Parkison ocorre com freqüência sem causa subjacente óbvia, porém pode ser o resultado de isquemia cerebral, encefalite viral ou outros tipos de lesão patológica. Os sintomas também podem ser induzidos por fármacos, sendo os principais envolvidos aqueles que reduzem a quantidade de dopamina no cérebro (ex., reserpina) ou que bloqueiam os receptores de dopamina (ex., fármacos antipsicóticos tais como clorpromazina). A raros casos de Doença de Parkison de início precoce que acontecem em famílias, e várias mutações gênicas foram identificadas, sendo as mais importantes a sinucleína e a parquina. O estudo destas mutações gênicas deu algumas pistas sobre o mecanismo subjacente ao processo neurodegenerativo.
A Doença de Parkison afeta os núcleos da base, e sua origem neuroquímica foi descoberta em 1960, que mostrou que o conteúdo de dopamina da substância negra e do corpo estriado nos cérebros dos pacientes com Doença de Parkison era extremamente baixo, associado a uma perda de neurônios

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