dodecafonismo
Inaugurada pelo compositor austríaco Arnold Schoenberg (1874-1951) e seus dois principais alunos: Anton Webern (1883-1945) e Alban Berg (1885-1935).No início do século XX, os compositores eruditos buscavam alternativas para substituir o sistema tonal, que marcara a história da música desde inícios do século XVII.
Depois do período romântico, a música erudita não tinha mais o que inovar dentro das consonâncias e do tonalismo, e os compositores buscavam outros caminhos, tais como, o impressionismo musical (Claude Debussy), o politonalismo (Darius Milhaud), as tendências nacionalistas (Béla Bartok, Villa-Lobos) e, sobretudo, o atonalismo, praticado por Arnold Schoenberg no início de sua obra.
No início da década de 1920, Schoenberg teve a grande idéia de inventar um sistema para compor música atonal: o dodecafonismo.
A música de Anton Webern constitui a expressão mais radical da estética dodecafônica. Ao invés de melodias, suas obras são verdadeiras composições de timbres: ou seja, cada som é valorizado na sua individualidade. As músicas de Webern, extremamente curtas, se ouvem como cristais sonoros.
O dodecafonismo[editar | editar código-fonte]
O dodecafonismo é um estilo de se compor, englobado na Música Erudita e criado na década de 1920 pelo compositor austríaco Arnold Schoenberg. Ele foi o expoente da atonalidade no modernismo musical. Ainda que vários outros compositores experimentassem abandonar o esquema arraigado da tonalidade jamais o abandonaram completamente, fosse pela bitonalidade ou pela politonalidade. Igor Stravinsky é exemplo dessas últimas. Schoenberg, porém, logo considerou a linguagem atonal, ou seja, a não estruturação da composição sobre um eixo harmônico central, demasiadamente sem regras. Construiu então um método para organizar os doze tons da escala cromática igualmente. Essa técnica foi apresentada como "sistema dos 12 tons" que logo ficou conhecida como dodecafonismo serial.