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Nem sempre está claro para os educadores por que a história faz parte do currículo escolar e qual a importância da sua aprendizagem na formação do jovem. Na intenção de auxilio o professor na reflexão sobre os pressupostos históricos e pedagógicos de concepções de ensino e sobre as abordagens e conteúdos selecionados para os estudos escolares. O primeiro momento teve inicio na primeira metade do século XIX, com a introdução da área no currículo escolar. Após a independência, com a preocupação de criar “a história nacional”.
O segundo momento ocorreu a partir das décadas de 30 e 40 do século passado, orientado por uma política nacional e desenvolvimentista. A história com prevalência para o estudo do espaço do Oriente Médio, berço do monoteísmo, e da Antiguidade clássica grega e romana. As narrativas morais sobre a vida dos santos foram substituídas por ações realizadas por heróis considerados construtores da nação, especialmente governantes e clérigos.
Os acontecimentos históricos ensinados iniciavam com a história portuguesa a sucessão de reis em Portugal e seus respectivos governos. A primeira proposta de História do Brasil elaborada pelo instituto e que repercutiu no ensino de História destacava a contribuição do branco, do negro e do índio na constituição da população brasileira. Outros desejavam introduzir um currículo mais cientifico, mais técnico e prático começaram a surgir criticas à redução da História a uma classificação cronológica de dinastias ou a um catálogo de notáveis dos dois reinados. Colocando o país na rota do progresso e da civilização.
A periodização, ainda construída com base no currículo francês, continuou a privilegiar o estudo da Antiguidade do Egito e da Mesopotâmia. Esperava-se que o estudante recebesse uma formação moral cristã atrelada a uma consciência patriótica, sustentada na ideologia da ciência, do progresso e da ordem. Nesse contexto, a História geral e do Brasil foram entregues em uma única