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Já em tempos préhistóricos, o homem elaborou seus utensílios e armas mediante a transformação dos materiais de que dispunha, como o sílex e, mais tarde, os metais. À medida que avançou a civilização, a especialização no trabalho aumentou e originouse um grupo social, os artesãos, que se encarregavam de produzir os objetos de que a sociedade necessitava, como objetos de cerâmica, tecidos, armas etc.
No fim da Idade Média, os artesãos das florescentes cidades européias agruparamse em corporações, nas quais se configuraram as categorias de aprendizes, oficiais e mestres e onde os conhecimentos técnicos se transmitiam de pai para filho. A produtividade dessas oficinas era baixa, pois a maior parte do trabalho se realizava manualmente e não existia a divisão técnica do trabalho, isto é, cada produto era realizado totalmente, de início a fim, por um só artesão. Somente em poucas atividades utilizavase a força de animais de carga, de quedas d'água e do vento para mover máquinas rudimentares como os moinhos.
Nesse precário grau de evolução da indústria, teve especial relevância a invenção da máquina a vapor pelo britânico James Watt, depois de outras pesquisas como as de Thomas
Newcomen, inventor da bomba d'água (movida a vapor), e as de Denis Papin, que estudou a força elástica do vapor d'água. A máquina a vapor permitiu aproveitar a força mecânica e foi o fundamento das indústrias naval e ferroviária.
Considerandose indústria como fabricação de bens com emprego de máquinas, a primeira notável modernização da atividade ocorreu na GrãBretanha, com a revolução industrial, nas últimas décadas do século XVIII. Nessa época, avanços técnicos como a lançadeira rápida de tear, na indústria têxtil, reformularam as bases sobre as quais se assentava esse setor da economia. Também no Reino Unido começou, no século XIX, um processo de industrialização baseado na melhora do aço com que se construía grande variedade de