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21/10/2009 07h04 por Max Altman em São Paulo
Até que enfim, há 130 anos, acabava a iluminação a querosene, a gás ou a óleo incandescente. Um inventor de gênio trouxe ao mundo pela primeira vez, em 21 de outubro de 1879, a luz elétrica. O norteamericano Thomas Alva Edison (1847–1931) conseguiu produzir uma iluminação durável fazendo passar a corrente elétrica através de um filamento de carbono dentro de uma ampola de vidro vazia. A lâmpada, em forma de pera, hoje funcionando com filamento de tungstênio, passou a ser um objeto essencial e mais do que familiar para bilhões de pessoas em residências em todos os quadrantes do planeta. Thomas Edison foi um gênio na aplicação prática de princípios científicos e um dos maiores e mais prolíficos inventores de seu tempo. Sua educação formal estava reduzida a três meses de escolaridade em Port Huron, no Michigan (EUA), em 1854. Durante anos, trabalhou como jornaleiro e foi nesse período que passou a sofrer da surdez que só aumentou com o correr dos anos. Mais tarde, trabalhou como telegrafista em várias cidades.
As primeiras invenções de Edison foram um transmissor e receptor para um telégrafo automático; um sistema quadruplex para a transmissão simultânea de quatro mensagens; e um sistema melhorado de informação financeira. Em 1877, inventou o transmissor telefônico a carbono para a Western Union Telegraph. Seu fonógrafo, patenteado em 1878, chamou a atenção como o primeiro aparelho de sucesso da espécie. Em 1879, Edison criou a lâmpada incandescente, seu primeiro invento comercialmente viável. Para fazêla funcionar, desenvolveu um sistema de distribuição elétrico para luz e força, inclusive geradores, motores, soquetes de luz, caixas de junção, fusíveis de segurança, condutores subterrâneos e outros dispositivos. A conquista mais vistosa neste campo foi a usina de Pearl Station, na cidade de Nova York – a primeira central elétrica permanente a