Doce harmonia
Alice Pereira Pacheco
Maria Tereza Borges Rezende
Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli
Relato de Experiência RESUMO O referido projeto desenvolve-se num contexto de ensino formal de música e utiliza a flauta doce em grupos grandes de alunos. Teve início em 1997 objetivando estimular a continuidade do processo educativo musical; melhorar a qualidade do ensino; oportunizar a prática instrumental em grupo e intensificar o envolvimento dos alunos com a música e a escola. Nas avaliações de resultados constatou-se o alcance dos objetivos propostos.
Além disso, a procura por vagas neste instrumento supera a oferta; o trabalho antes individual e solitário de alguns professores passou a ser mais coletivo com responsabilidades e méritos compartilhados. Os conjuntos contam com a participação de alunos iniciantes e adiantados, a partir dos sete anos, agrupados de forma heterogenea. Para isso, acreditamos que
“um bom ensino é aquele que se adianta ao desenvolvimento (ou seja), deve-se considerar não apenas o nível de desenvolvimento real da criança, mas também o seu nível de desenvolvimento potencial, isto é, sua capacidade de desempenhar tarefas com a ajuda de companheiros mais capazes (...) se alguém lhe der instruções, fizer uma demonstração, fornecer pistas (...) é possível que consiga um resultado mais avançado que aquele que conseguiria se realizasse a tarefa sozinha”. (OLIVEIRA, 1993, pág. 59 e 62) PROJETO DOCE HARMONIA:
UMA PROPOSTA DE TRABALHO COLETIVO NO ENSINO
DA FLAUTA DOCE
Alice Pereira Pacheco1
Maria Tereza Borges Rezende
1. Introdução O projeto Doce harmonia propõe um trabalho com crianças e adolescentes, que com pouco tempo de aprendizagem no instrumento flauta doce são convidadas á prática de conjunto, priorizando o crescimento global do educando sem procurar obter resultados imediatos e fugazes. Além do encontro semanal, momento no qual se