DO PRINCI PIO DA IGUALDADE E DAS EXPRESSO ES DE GE NERO
Começam fazendo uma interpretação do que seria o Art. 5 da Constituição Federal Brasileira, na qual afirma que somos todos iguais perante a lei para que seja assegurado o direito da dignidade humana, mas em contraponto já afirmam que as pessoas são padronizadas de acordo com as normas vigentes na sociedade, sejam elas culturais, históricas ou ambas. Salientando que a construção da identidade é por meio de símbolos e discursos [que posso acrescentar como exemplos o “azul para meninos” e “rosa para meninas” como representação simbólica e discursos como “homem não chora” para o masculino e “mulheres são sensíveis” como do feminino] onde o dicotômico homem/mulher homossexual/heterossexual branco/negro tendo como referencial positivo homem branco heterossexual.
As autoras ressaltam as diferenças de sexo [genitália] e identidade, onde o primeiro se refere às características da fisiologia reprodutora e a segunda consiste nas construções sociais de significação do gênero que não necessariamente irá se alinhar com a lógica dicotômica estabelecida. Elas argumentam que a construção destas identidades usando dos preceitos binários para alinhar com base na genitália, partindo para a socialização padronizada de masculinidade e feminilidade e por fim a orientação e preferências sexuais quando dizem que “A heteronorma, por meio das definições socioculturais e históricas, tornou-se reflexo da prática centralizada onde a referência naturalizada encontra-se na figura do homem, branco e heterossexual.” e a partir dessa definição de norma as autoras apresentam as normatizações dos corpos no que se trata de gênero