do lar a fabrica passando pela escola
Sempre Existiu algum processo preparatório para a integração nas relações sociais de produção, e com frequencia, alguma outra instituição que não a própria produção em que se efetuou esse processo .Nas sociedades primiticas podem ser os jogos ou as tratrias de adolescentes, marcado seu desenvolvimento por algum outro rito de iniciação. Em alguns casos, a iniciação de crianças e adolescentes é responsabilidade dos adultos em geral ou dos anciãos; em outras, de estruturas mais ou menos fechadas de parentescos ou da familia que é de qualquer forma uma estrutura ampliada.
As crianças era enviadas à outras casa com um contrato ou sem ele. Ali aprendiam boas maneiras e talvez fossem levadas a uma escola. Desempenhavam funções servis e não ficavam muito clara a fronteira entre os serventes propriamente ditos e os jovens encarregados de sua educação e eles próprios.
O aprendiz estavaobrigado a servir fielmente ao mestre não apens nas tarefas do oficio, mas no conjunto da vida domestica. O mestre estava obrigado a ensinar-lhe as tecnicas do oficio.
Em geral, a aprendizagem e a educação tinham lugar como socialização direta de uma geração por outra, mediante a participação cotidiana das crianças nas atividades da vida adulta e sem a intervenção sistemática de agente especializados que representa hoje a escola, instituição que então desempenhavam um papel marginal. em uma epoca em que as relações de produção são atravessadas de cima para baixo por relações sociais de dependencia, a criança que é enviada como aprendiz servente a outra familia está aprendendo algo mais que um oficio ou boas maneiras: está aprendendo as relações sociais de produção.
Entretato, foi o desenvolvimento das manufaturas que converteu definitivamente o definitivamente as crianças na guloseima mais cobiçada pelos industriais: diretamente, como mão de obra barata, e indiretamente, como futura mão de obra necessitada de