Gênero
Entendemos que Gênero nada mais é do que a identidade atribuída a alguém de acordo com seus órgãos genitais, sua psicologia ou seu papel na sociedade. Grande parte dessa sociedade denomina gênero como: ser masculino e feminino pelo fato de muitas vezes apresentarmos como sinônimo de sexo, baseadas nas diferenças biológicas. Existe a diferença natural marcando o desenvolvimento humano.
Homens e mulheres foram criando uma relação de convivência permanente e constante, surgindo assim à sociedade humana. Historicamente essa sociedade foi mudando de acordo com o desenvolvimento dos valores sociais e da produção. Os papéis começaram a ser definidos tanto para homens como para as mulheres na sociedade desde o início da produção de alimentos. Na agricultura já havia essa divisão de tarefas marcada pela característica da mulher ser capaz de gerar o filho e amamenta-lo. Era considerada frágil e incapaz de chefiar a família. Por essa função de reprodutora, acabou tornando a mulher subordinada ao homem. A atividade de cuidar e o universo doméstico foram sendo desenvolvidas como uma tarefa da mulher, embora ela também pudesse participar de outros trabalhos.
Devido à força física e o poder de mandar, foi associado ao homem à ideia de autoridade. Assim, surgiram as sociedades patriarcais, fundadas no poder do homem, do chefe de família.
No século XVIII e XIX o abandono do lar pelas mães que trabalhavam nas fábricas levou a sérias consequências para a vida das crianças. A desestruturação dos laços familiar, das camadas trabalhadoras e os vícios decorrentes do ambiente de trabalho promíscuo fez crescer os conflitos sociais.
Na revolução industrial a mulher foi incorporada de forma secundária ao trabalho nas fábricas. Quando havia ampliação na produção, a mão de obra feminina era junto à masculina. Nos momentos de crise, o trabalho masculino era substituído pelo feminino porque era mais barato a mão de obra. Diante disso as mulheres eram acusadas de roubarem os