Diálogo ecumênico interreligioso

Gigantes da Paz e do diálogo

Ecumenico: que busca a unidade, designa "toda a terra habitada".

A sociedade e os movimentos sociais recebem da religião um impulso extremamente valioso e necessário para a constituição de melhores relações e condições de vida.
Segundo a doutrina cristã, menosprezar a outra pessoa por causa de sua religião, seria menosprezar o próprio Deus, que está refletido nessa pessoa. Mas é isso o que acontece.

Mas seriam essas relações possíveis, ou só uma utopia?
Pode-se dizer, hoje, que o objetivo da religião, no papel, é a melhoria do homem. O conceito de ecumenico pode ser entendido aí como respeito.
Porém, a vaidade do homem tende a falar mais alto até mesmo quando se trata do "seu Deus".

O problema das conversas sobre religião é que tomam quase que sempre os mesmos rumos, gerando fundamentalismo, isolamento ou conflito, ignorando as diferenças e/ou menosprezando as outras religiões ou igrejas.
O fato é que se antes os deuses eram clamados para se dominar outros povos e crenças atrávés da espada, hoje são utilizados de outras formas: exclusão e preconceito.

Ninguém se preocupa em levar ajuda para ninguém principalmente se de outra crença.
Pensam somente em angariar vantagens, isso é próprio do nosso egoísmo. Quando se trata de religião, não somos tão mais avançados que o pensamento da Idade Média.
Assim, podemos levantar a questão: "Religião não se discute", ou as pessoas não aceitam (sabem) discutir?

A“Liberdade soberana de Deus” não existe mais.
Hoje, Deus é colocado como simbolo de obtenção de riqueza e desejo de prosperidade. É estereótipo de uma espécie de “gênio da lâmpada” que realiza desejos. E, claro, cada um defende seu gênio como sendo melhor que o do outro.

Jesus Cristo disse aos apóstolos, segundo o Evangelho de
Mateus:
“...E sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”.

Segundo Lutero, Deus escolhe e se revela naquilo que é loucura
(1Co 9), fora do normal.