Diversos
Enquanto seres humanos e racionais somos responsáveis pela Natureza. Todavia, a atualidade tem-nos mostrado que o desenvolvimento da humanidade faz-se à sua custa, sendo um desses exemplos a industrialização, consequência do progresso tecnológico e evolução do homem. Essa industrialização origina degradação da biodiversidade, pondo em risco o equilíbrio ecológico e cadeia alimentar.
O planeta revela sinais de desequilíbrio em consequência da intervenção humana e consumo excessivo de recursos naturais. O homem desrespeita, portanto, a natureza, tratando-a como fonte de rendimentos.
A sociedade serve-se da Natureza com objetivos puramente materiais e tecnológicos. Mas não somos assim tão fortes para a conseguir dominar e o nosso individualismo só nos transforma em pequenos bichos urbanizados, enraizados na ignorância.
As cidades atuais têm-se transformado em verdadeiros lugares agitados e com falta de espaços verdes.
As alterações climáticas, a forte dependência de combustíveis fósseis, a inadequada utilização de recursos hídricos tem conduzido a efeitos catastróficos relevantes à saúde humana e ambiente. Há consumos excessivos no sector doméstico, agrícola e industrial. Assiste-se à frequência de incêndios florestais, uso impróprio de terrenos férteis.
Torna-se então urgente mentalizarmo-nos da importância da ecologia na nossa vida, zelando não só pela nossa sobrevivência, como também das gerações futuras, assumindo responsabilidade e persistência em construir um mundo melhor.
O futuro da civilização humana depende da capacidade de resposta do homem face aos problemas ambientais. Se a dignificação do homem passa pela dignificação das gerações futuras e da Natureza, deve-se tentar conciliar a lógica da vida saudável com o sucesso económico, pois, muitas vezes, o desenvolvimento da humanidade faz-se à custa da Natureza e com fins financeiros.
A verdadeira lógica da vida deve ser orientada para a preservação do meio ambiente.