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A história indígena deixa as pessoas comovidas e até mesmo mostra a inocência e a coragem de um povo, mas atualmente os índios não são mais vistos assim, pelo menos em sua grande maioria. Muitos índios acabaram acompanhando a evolução por necessisdade e até mesmo sobrevivência, com isso abandonaram muito de suas tradições. Atualmente eles sabem falar fluentemente não só o português, mas outros idiomas e também sabem fazer uso do computador e internet.
A imagem que temos dos índios no ano de 1500 deve morrer, afinal nada é mais como antes, mas não poderíamos esperar que fosse diferente porque os índios são uma comunidade que faz parte de uma sociedade e essa sociedade como todas as outras foi se modificando dentro do tempo. Já pensou como seria ver pessoas andando sem roupas e sem o mínimo de civilização entre nós.
O artigo analisa a questão relativa à presença de índios na cidade de Belém, estado do Pará, enfocando as razões para os deslocamentos e os modos de sociabilidade criados no espaço citadino, além de buscar compreender a dinâmica organizativa de indígenas frente ao poder público e à sociedade em geral. Apresentam-se dados estatísticos sobre a população indígena que habita na cidade de Belém, bem como os problemas enfrentados por parte desta. Enfatiza-se a construção da identidade indígena no espaço urbano, com o objetivo de questionar se o lugar é determinante para a construção da etnicidade, tendo em vista que as políticas públicas estatais não se estendem para os indígenas citadinos. Com este estudo, chegou-se à conclusão de que ainda há muito a ser feito pelas populações indígenas que moram nos centros urbanos, a começar pelo reconhecimento étnico.