diversos
* Denide Pereira Santos Com a transição do modelo de gestão centralizado para o modelo descentralizado, em que os gestores passaram a assumir o seu papel de gestores de pessoas, o profissional de RH tem diante de si um dos maiores desafios da sua funções: atuar com consultor interno em gestão de pessoas. Um dos principais aspectos a serem considerados nesse momento de transição é a clareza desses papéis por partes desses atores - RH e os Gestores.
É preciso ampliar a percepção dos limites e possibilidades do exercício desses papéis e das suas implicações na organização. Sem essa clareza, os desafios podem ser ainda maiores. Cabe perguntar: Como o RH vem se preparando para deixar de exercer funções meramente técnicas e rotineiras para passar a exercer uma função estratégica para a organização? Como os líderes vêm se preparando para assumir a responsabilidade de gestores de pessoas?
Atuar como consultor interno de gestão de pessoas requer habilidades para estabelecer uma relação de ajuda às lideranças da organização, envolvendo análise e diagnóstico, prospecção de tendências de futuro e seus impactos na organização. Requer ainda percepção e clareza para orientar tomadas de decisões, aconselhamento de líderes, educação de pessoas e preparação para mudanças, negociação, disseminação de valores, sintonia com os clientes, competência técnica e estratégica e uma liderança inspiradora, capaz de motivar as pessoas para a geração de resultados em uma relação ganha/ganha que envolve a empresa, pessoas, clientes e sociedade.
Um dos maiores desafios do consultor é gerar confiança nas lideranças para conseguir realizar a sua nova missão na organização. A confiança é um fator decisivo para se estabelecer uma relação de ajuda. É fundamental para identificação das causas dos problemas a serem resolvidos e para o desenvolvimento de soluções eficazes. Muitas vezes essas causas estão escondidas sob diversas