Diversos

Introdução
As práticas logísticas existem há séculos, e foi principalmente nas guerras que essas práticas foram utilizadas como estratégias para os exércitos em disputa se colocarem em vantagem. A capacidade logística de gerir o abastecimento para atender as necessidades do campo de batalha, era e é vista como o factor decisivo nas operações vitais da organização militar.
Nos dias que correm, para dar resposta a competição cada vez mais acirrada, as empresas estão forjando novos relacionamentos com os fornecedores, mudando radicalmente as suas operações internas ou estruturas além de procurar desenvolver produtos de alta tecnologia e qualidade. Neste contexto, a integração funcional e estratégica são significativas para obter o objectivo almejado, ou seja, maior competitividade.
Assim, optou-se por privilegiar a logística devido a sua importância para a economia e para a empresa. Com a dimensão que se lhe passou a atribuir, a logística, que constitui um factor chave para o comércio regional e internacional, adquiriu carácter estratégico com a função de interagir no relacionamento com fornecedores e clientes, reduzindo as incertezas e riscos que inviabilizavam a eficiência competitiva das empresas.
A meta do serviço logístico é providenciar bens ou serviços correctos, no lugar certo, no tempo exacto, na condição desejada ao menor custo possível. Isto é conseguido por meio de uma gestão adequada das actividades chaves da logística como sendo o aprovisionamento, armazenagem e a distribuição.

1- Evolução do Pensamento Logístico
1.1- Anos Adormecidos
Antes de 1950, o campo da logística permanecia adormecido. Não existia nenhuma filosofia dominante para guia-lo. Os transportes frequentemente dependiam da produção; os stocks eram responsabilidade do marketing, finanças ou produção, e o processamento de pedidos estavam ligados as finanças ou vendas (CHING, 1999).
Antigos estudiosos de marketing como Arch Shaw (1912) e Fred Clark (1922) já haviam identificado a natureza