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O filme retrata a realidade da cidade do Rio de Janeiro no início do séc. XX, principalmente no que diz respeito à saúde pública. Várias doenças assolavam a população carioca, entre elas a varíola, a peste bubônica e a febre amarela.
Nesse período o médico Oswaldo Cruz volta ao Brasil após anos de estudos na França, logo procura pessoas da elite política para apresentar as suas ideias, principalmente a criação do soro para combater a peste bubônica. O Brasil passava por uma crise no café que à época era a principal riqueza da Nação, e devido às epidemias os navios europeus evitavam atracar nos portos do Rio e de São Paulo, a cidade ficou conhecida como cidade fedorenta. Assim era urgente a necessidade de uma ação para combater as epidemias.
Devido à falta de informações e estudos locais, o médico encontra muita resistência, até que o presidente Rodrigues Alves nomeia o engenheiro Pereira Passos para assumir a prefeitura do Rio de Janeiro, com o objetivo de reestruturar a cidade, e nomeia o médico Oswaldo Cruz para assumir a Diretoria da Saúde Pública, e assim Oswaldo Cruz consegue convencer o governador do Rio a iniciar um trabalho de saneamento básico assim como uma campanha de conscientização da população em relação à higiene. Foi criado o Instituto soroterápico Federal, hoje fundação Oswaldo Cruz.
A falta de saneamento básico, o amontoado de pessoas nas favelas, a multiplicação dos bordéis levavam a proliferação dessas epidemias.
A febre amarela matou muitas pessoas nesse período. O vírus responsável aloja-se em seu vetor/ hospedeiro intermediário urbano, o Aedes aegypti, os sintomas são, febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular muito forte, cansaço, calafrios, vômito e diarreia, aparecem, em geral, de três a seis dias após a picada. Para combater a doença foi necessário enviar brigadas mata-mosquito às residências para expurgar as casas queimando enxofre, limpar calhas, bueiros, remover doentes aos hospitais. Oswaldo se baseou na campanha