Diversos
Em 1738, o físico matemático Daniel Bernoulli, publicou Hidrodinâmica, a base para a teoria cinética dos gases. Nesse trabalho, Bernoulli posicionou seu argumento, ainda sólido até a atualidade, que os gases consistem em um grande número de moléculas se movendo em todas as direções, onde elas colidem entre si e esse impacto causa uma pressão na superfície de contato que podemos sentir. Como exemplos, podemos citar o que nós sentimos como calor, que corresponde simplesmente a energia cinética do seu movimento. A teoria não foi imediatamente aceita, em parte por causa da conservação de energia que não estava bem estabelecida, e ainda, não era óbvio aos físicos que as colisões entre as moléculas eram perfeitamente elásticas.
Em 1820, o físico inglês John Herepath, foi motivado por Georges-Louis Lesage com sua teoria da gravitação cinética, que considerava um sistema de colisão de partículas poderiam ser causadas por uma ação à distância. Neste sentido, quando pensava sobre o efeito da elevação da temperatura perto do Sol com suas partículas gravitacionais, foi conduzido a uma relação entre a temperatura e a velocidade das partículas.
Um pouco da história da teoria dos gases
Após inúmeros estudos realizados, em meados de 1840, estudiosos concluíram que o calor é uma forma de energia e não uma substância, como se imaginava.
Entre os pesquisadores em destaque estão James Prescott Joule e Rudolf Clausius que, através de seus estudos, chegaram à conclusão de que o calor está relacionado à energia cinética dos átomos e às moléculas de uma substância.
Essa teoria apresentada não era aceita em razão de se tratarem de partículas microscópicas, ou seja, invisíveis a olho nu, o que barrava sua aceitação na comunidade científica.
As leis de Newton eram a base dos estudos da teoria cinética dos gases, o que acabou facilitando sua aceitação mais tarde. Ainda hoje é utilizada e considerada importante como modelo de