diversos
1º semestre de Ed. Física “B” 2013
Docente: Juliana Guabiroba
Acadêmico: Auriely Rodrigues
1. Cultura Corporal
1.1. A discussão sobre cultura corporal
À despeito das constantes tentativas, às vezes eminentemente corporativas de promover a Educação Física à condição de igualdade perante os demais componentes curriculares, não é possível negar a existência de um diferencial que lhe atribui características próprias, tornando-a merecedora de um capitulo à parte na história da educação escolarizada. A prática escolar do componente, por muito tempo, serviu de instrumento ideológico para a educação do corpo sugerindo um caráter funcionalista. A preocupação de alguns professores parece ser uma mistura entre educação do corpo, aprendizado das modalidades esportivas, promoção da saúde, recreação e lazer. Os discursos oscilavam entre preparação esportiva, a promoção da saúde, a socialização, o desenvolvimento físico e mental, entre outros. Certamente, um elemento que pode explicar esse fenômeno é a existência de práticas ligadas à Educação Física que tangenciam a dimensão pedagógica Acreditamos que qualquer intenção ou ação no sentido da transformação da prática escolar da Educação Física deva passar, antes de qualquer coisa, pela compreensão deste diferencial, as diferenças iniciam-se na própria origem do componente na escola. Elas precisam ser compreendidas como fatores determinantes na evolução do pensamento pedagógico da Educação Física. À tendência higienista, por exemplo, que certamente permeou outras áreas da escola, parece ter encontrado na Educação Física um terreno bastante fértil para a disseminação das suas idéias fundamentais. A Educação Física é, portanto, uma prática social, construída culturalmente e reproduzida tradicionalmente em diversos ambiente e espaços. O que se refere ao papel social da Educação no contexto escolar, no caso particular da Educação Física, às visões que fundamentam a prática pedagógica do