DIVERSOS
para a Ciência Biológica; para a Antropologia e Psicologia.
Para as Ciências Biológicas existe um parentesco ente os homens e os chamados animais inferiores; vêem a evolução como um processo biológico mais ou menos ininterrupto, e encararam o homem apenas como mais uma das muitas formas de vida. Ou seja, difere em grau (Distância e número de gerações que separam os parentes até o tronco comum).
Para a Antropologia e a Psicologia, embora não neguem a natureza animal do homem, tendem a encará-lo como sendo único, não apenas – em grau, como também em espécie (Conjunto de indivíduos muito semelhantes entre si e aos ancestrais, e que se entrecruzam. A espécie é a unidade biológica fundamental. Várias espécies constituem um gênero). Tem inteligência e, também, consciência; necessidades e também valores; temores e senso moral; não só um passado, mas também uma história. Somente o homem, em suma, tem cultura.
Situação do problema e caracterização da "diferença" humana.
Os antropólogos tem sido os que mais estudaram, tanto a evolução física do homem, bem como a sua cultura. Assim, vêem o homem como animal cultural a partir do seu próprio desenvolvimento biológico.
O homem difere dos demais animais uma vez que é o único que fabrica instrumentos, fala, adota símbolos, ri, sabe que morrerá, etc.
Exposição da teoria do Ponto Crítico (de Kroeber).
A teoria postula ser o desenvolvimento da capacidade de adquirir cultura, um acontecimento súbito, um completo salto na filogonia dos primatas.
Uma alteração orgânica prodigiosa, pequena em termos anatômicos ou genéticos. Tal mudança que se deu, presumivelmente, na estrutura cortical, fez com que um animal, cujos ascendentes eram incapazes, segundo Kroeber, de "exprimir-se, aprender, ensinar, e de fazer generalização a partir da infinita cadeia de sensações e objetivos isolados", se tornasse capaz de tudo isso. Kroeber fundamenta, ainda, essa