Diversos
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Rotinas hospitalares
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Introdução
Primeira impressão
Avaliação clínica
Procedimentos de preparo
4.1 Enemas
4.2 Tricotomia pubiana
5 Nutrição
5.1 Riscos de aspiração
5.2 Medidas para reduzir o volume e a acidez do conteúdo gástrico 5.2.1 Restrição da ingestão
5.2.2 Infusões intravenosas de rotina
5.2.3 Condutas farmacológicas
6 Posição materna durante o primeiro estádio do trabalho de parto 6.1 Efeitos sobre o fluxo sanguíneo e a contratilidade uterina 6.2 Efeitos maternos e fetais
7 Conclusões
1 Introdução
A maioria dos partos é realizada em hospitais. Como outras grandes instituições, os hospitais (e os profissionais que trabalham neles) dependem de regras e rotinas para funcionarem de forma eficiente; provavelmente é essencial que continuem a fazê-lo. Os profissionais necessitam de uma estrutura para trabalhar. Essa estrutura envolve necessariamente regras de trabalho e pelo menos algumas rotinas para servir aos interesses de outras pessoas que trabalham na instituição e a utilizam. A mudança pode ser lenta porque regras e rotinas conhecidas são confortantes, e porque leva tempo para desenvolver e concordar com novas políticas — tempo que pode ser considerado mais bem aplicado na oferta de assistência clínica.
Portanto, as acentuadas variações do tipo de assistência que as mulheres recebem tendem a depender mais da maternidade onde a mulher é atendida e do profissional que ela consulta do que de suas necessidades ou preferências individuais.
Essas diferenças na prática, que podem ocorrer em circunstâncias bastante semelhantes, freqüentemente são tão dramáticas que não é possível explicá-las por diferenças nas indica-
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ções médicas ou pelas características de mulheres que freqüentam diferentes hospitais.
2 Primeira impressão
Uma mulher que chega a um hospital em trabalho de parto pode ter sofrido meses ou mesmo anos de expectativa, medo e incerteza sobre o parto. Grande