Diversos
Copa das Confederações é oportunidade de virar o jogo
A Copa das Confederações, avant-première da série de megaeventos que o Brasil sediará nos próximos anos, deve suscitar a análise das perspectivas abertas pela chamada “Década de Ouro” do esporte nacional, mas também uma sensata autocrítica sobre os problemas persistentes. Se o campeonato mundial da Fifa de 2014 e a Olimpíada de 2016 abrem largos horizontes para a consolidação do profissionalismo, desenvolvimento do marketing e ascensão do esporte brasileiro, em especial o futebol, a patamar semelhante ao da Europa, é preciso ser realista no dimensionamento de como estamos aproveitando essas oportunidades.
Com o intuito de contribuir para essa avaliação, ao longo de todo o processo de preparação para a Copa do Mundo, a Trevisan Gestão do Esporte desenvolveu pesquisa destinada a acompanhar a opinião de um público especializado, quanto à execução dos projetos relacionados ao megaevento esportivo, em sete áreas-chave: Aeroportos e Portos; Estádios; Hospedagem; Mão-de-obra; Segurança; Telecomunicações; e Transporte. A amostra é exclusiva da Trevisan e composta por mil especialistas, dentre professores, alunos e ex-alunos dos cursos de gestão do esporte e profissionais do setor.
Em sua quarta edição, o estudo indica ligeira melhora na opinião dos especialistas com relação ao andamento dos preparativos para o evento, mas a nota geral continua abaixo do aceitável. Todos os itens avaliados apresentaram uma evolução positiva em relação à última pesquisa, o que acaba sendo algo até natural, dada a maior proximidade do evento. Agora, três itens estão com avaliação acima da média de 2,5: Estádios, Hospedagem e Qualificação da Mão de Obra. Os outros ainda estão “reprovados” pela amostra. Na medição anterior, havia apenas um item acima da média.
O item Qualificação da Mão de Obra foi o que teve maior evolução em relação à última medição, provavelmente por conta do lançamento do programa de voluntariado