Diversidades de ideias de a
POSSÍVEIS
Ana Carolina Christofari-UFRGS
CAPES/PROESP
Resumo: O presente texto trata-se de um ensaio analítico que se utiliza do debate pedagógico contemporâneo atinente à prática da avaliação e inclusão escolar. A questão mobilizadora do texto refere-se à possibilidade da prática da avaliação da aprendizagem ser construída pautada na lógica da inclusão escolar. Com a perspectiva da educação democrática muitos alunos que estavam à margem do processo de escolarização começaram a chegar à escola e colocar em xeque práticas pedagógicas e modos de organização curricular pautados na lógica da homogeneização. Atualmente com a perspectiva de inclusão escolar a prática da avaliação tornou-se bastante polêmica e vem causando muitas dúvidas e angústias no interior da escola. Afinal, como avaliar os alunos considerando suas especificidades? Como propor um trabalho pautado na diversidade de modos de aprender e se expressar? Essas perguntas auxiliam a análise atinente à organização curricular por Ciclos de Formação na Rede
Municipal de Ensino de Porto Alegre, pois dentre as modificações realizadas em razão dessa estrutura c urricular, a avaliação é aquele que suscita maior insegurança em relação ao como e por que realizar.
Palavras-chave: avaliação da aprendizagem, inclusão escolar e Ciclos de Formação .
O presente texto trata-se de um ensaio analítico que se utiliza do debate pedagógico contemporâneo atinente à prática da avaliação.
A questão mobilizadora do texto, que
encontra sintonia com o Pensamento Complexo, refere-se à possibilidade da prática da avaliação da aprendizagem ser construída pautada na lógica da inclusão escolar. Com a educação democrática esta prática tornou-se cada vez mais polêmica em razão de historicamente ter sido utilizada na escola para excluir, categorizar. Nesse sentido, tornou -se incompatível com a prática pautada na construção de uma educação atenta e