Diversidade
Não é uma visão apocalíptica. Seria simplesmente uma tradução do que ocorre na prática. Não é raro visitar países, principalmente quando o destino são as grandes cidades, e se sentir no mesmo lugar. Aos que pouco percebem – leia-se arquitetura e pequenos costumes dos habitantes locais – a sensação é a de se estar na própria cidade, seja em Belo Horizonte – Brasil, em Santiago, no Chile, ou em Sydney, na Austrália, para exemplificar com diferentes posições geográficas. E será que a globalização apenas atrapalha? Acredito que não. Porém, quando levada a ferro e fogo, ela interfere nas tradições e peculiaridade dos povos. E seria também uma opção? Também acho que a resposta é mais econômica do que opcional. E, neste caso, onde a sobrevivência é a palavra da lei, seria impossível fechar-se a ela.
E é na diferença que governos locais deveriam investir e insistir. A diversidade cultural é que atrai o turismo, que torna cada local especial, diferente, intocável. Um município, estado ou país que sabe blindar seus costumes consegue garantir sua memória, sua história, seu turismo e sua identidade. Isto porque, na nossa realidade, com constantes modificações e crises econômicas, é impossível falar de cultura sem abordar o aspecto financeiro. Para se ter um povo orgulhoso de seus costumes, é preciso provar que aquela manutenção da cultura, naquilo que a difere