Divergente
Livro: Divergente
Autora: Veronica Roth
Quando peguei esse livro achei que seria uma longa jornada, mas percebi que apesar das mais de 500 páginas, parece ter somente cinquenta, a escrita é leve e ao terminar fica com gostinho de quero mais.
No mundo de Divergente, depois de muitas guerras, os antepassados dos personagens chegaram à conclusão de que a culpa do mundo em guerra era da personalidade das pessoas e sua inclinação para fazer o mal e não de suas crenças, raças ou política. Eles então se dividiram em facções a fim de erradicar as qualidades que acreditam serem responsáveis pela desordem mundial. São cinco facções: a Amizade, cujos membros culpam a agressividade; a Erudição, dos quais os membros culpam a ignorância; a Franqueza que culpa a duplicidade; a Abnegação que encontra seu culpado no egoísmo e por fim a Audácia, cujos membros culpam a covardia.
A personagem principal dessa história é Beatrice, uma garota da Abnegação que tem uma vida simplória: desde pequena ela é treinada e educada para ser altruísta. Porém, ela acha muito difícil agir dessa maneira. Ao completar 16 anos, ela e todos os jovens passam por um teste de aptidão que revela a qual facção a pessoa deve pertencer. É aqui que tudo começa a mudar na vida da protagonista. O teste dela é inconclusivo, ou seja, ela é uma Divergente. E por algum motivo que ninguém a explica, os Divergentes são considerados perigosos. Ela decide então abandonar a família e seguir para a facção da Audácia, onde ela escolhe um novo nome – Tris – e onde deverá enfrentar um treinamento duro e, muitas vezes, cruel para garantir o seu lugar lá dentro, ou então se tornará uma sem-facção.
Questionamento é a palavra que define o livro. O tempo todo vemos Tris questionar tudo e todos à sua volta, o que nos leva a pensar com ela. Será que segregar as pessoas em facções é a melhor opção? Podemos mesmo apresentar aptidão para apenas uma facção? São estas características que tornam o