ditadura 3
A Eleição de 13/10/65 para os governos de 11 estados é o primeiro grande teste de prestígio do novo regime, Com a Emenda Constitucional nº 9, Castelo tem o mandato prorrogado por 14 meses, o que evita o teste mais decisivo de eleições para presidente. Mas, meses depois, o brigadeiro Faria Lima elege-se prefeito de S. Paulo com apoio do cassado Jânio Quadros, o que afronta a linha dura. A campanha de 65 ocorre sob ameaça de setores militares que vetam candidatos, condicionam o acatamento dos resultados ou simplesmente acharam que não deve haver eleição. A Líder, organização de direita, recém fundada, porta-voz da linha dura, fala em guerra civil no caso do retorno de elementos do regime deposto. Já os líderes civis do golpe se afastam de Castelo (Lacerda, às claras, Magalhães Pinto, discretamente). A disputa eleitoral gira em torno de 64 e também da eleição presidencial, direta, prevista para 66. O PSD, afastado do governo federal pela primeira vez desde 45 e com seu principal expoente cassado, busca coligações com o PTB e outros para enfrentar a UDN, tida como legenda do regime. O resultado favorece a UDN no PR, PA, MA, GO e PB. Em AL nenhum candidato tem maioria absoluta, condição exigida pelas regras pós-64, e o governo federal nomeia interventor o gen. Batista Tubino. Mas a oposição vence em SC, RN e MT e em especial na GB e MG, que têm população, peso econômico e político superiores à soma dos outros 09 estados em disputa.
A Sucessão Presidencial
É decidida pelos generais. A linha dura, fortalecida após o AI-2, sustenta o nome de general Costa e Silva. Castelo reluta, mas seu grupo não teme pôr em risco a unidade das Forças Armadas. Opta por um compromisso, que inclui a oficialização da candidatura pela Arena, a renúncia a novos atos institucionais e a revogação dos já emitidos. Costa e Silva concorda. A convenção da Arena homologa a candidatura Costa e Silva por 329 votos em 361; o vice é o ex – deputado da UDN e min. Da