Distúrbios vasculares cerebrais
“Distúrbios Vasculares Cerebrais" é um termo genérico que se refere a qualquer anormalidade funcional do sistema nervoso central (SNC) que acontece quando o suprimento sanguíneo normal para o cérebro é prejudicado.
Os acidentes vasculares cerebrais podem ser divididos em duas categorias principais: isquêmicos (85%), nos quais têm lugar a oclusão e a hipoperfusão significativas, e hemorrágicas (15%), nos quais existe extravasamento do sangue para dentro do cérebro.
Embora existam algumas semelhanças entre os dois tipos mais amplos de acidentes vasculares cerebrais, a etiologia, fisiopatologia, tratamento médico, tratamento cirúrgico e cuidado de enfermagem diferem no geral.
O acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, ou que está sendo atualmente denominado de "derrame cerebral", é a perda súbita da função decorrente da interrupção do suprimento sanguíneo para uma região do cérebro.
Em geral, esse evento é consequência da doença vascular cerebral de longa duração. O termo "derrame cerebral” está sendo atualmente utilizado para sugerir aos profissionais de saúde e ao público que o acidente vascular cerebral é uma questão de saúde urgente semelhante ao infarto do miocárdio.
Essa alteração nos termos também reflete uma estratégia de controle similar em ambas às doenças. O tratamento precoce resulta em menos sintomas e menor perda da função. Apenas 8% dos acidentes vasculares cerebrais isquêmicos resultam em morte dentro de 30 dias.
Os acidentes vasculares cerebrais são subdivididos em cinco tipos diferentes de acordo com sua etiologia: trombose de artéria de grosso calibre (20%), trombose de artéria perfurante de pequeno calibre (25%), acidente vascular cerebral embólico cardiogênico (20%), criptogênico (30%) e outros (5%).
Os acidentes vasculares cerebrais trombóticos de artérias de grosso calibre são decorrentes de placas ateroscleróticas nos grandes vasos sanguíneos do cérebro. A formação de trombo e a oclusão no sítio da aterosclerose