distúrbio do colapso das colônias
Matéria: Apicultura
Distúrbio do colapso das colônias
A Desordem do Colapso das Colônias é caracterizada pela ausência de abelhas vivas ou morta na colônia, mas com a presença de crias e alimento, podendo ser encontrado, em alguns, uma pequena quantidade de operárias e a rainha dentro da colméia. Em caso de colônias que estão iniciando a DCC, observa-se uma quantidade de cria maior do que a capacidade das operárias de cuidarem das mesmas, concentração de operárias novas na população da colônia, a presença da rainha e uma relutância da colônia em consumir o alimento energético ou protéico fornecido. Não se sabe, ainda, as causas da DCC, mas as maiores desconfianças incidem sobre uma nova doença que acomete as abelhas, envenenamento por defensivos agrícolas, desnutrição, alto nível de consangüinidade e estresse.
No inverno de 2006/2007 a doença afetou as abelhas estadunidenses. De acordo com a USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, na sigla em inglês), cerca de 30 e 60% das abelhas sumiram na Califórnia (oeste) e mais de 70% em algumas regiões da costa leste e no Texas (sul).
Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), as abelhas, sobretudo as silvestres, polinizam 71 de pouco mais de 100 culturas que respondem por 90% da oferta global de alimentos.
Nos Estados Unidos, a polinização das plantações por abelhas e outros insetos contribuiu com 29 bilhões de dólares na receita dos produtores agrícolas em 2010 .
No Brasil
Em julho de 2012, dada ocorrência de vários casos de CCD no Brasil, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) proibiu temporariamente a aplicação de quatro inseticidas - o fipronil, que é um pirazol, e três neonicotinoides (imidacloprida, clotianidina e tiametoxam) - em lavouras que recebeminsetos polinizadores, pois os neonicotinoides funcionam como neurotoxinas que interferem no sistema nervoso dos insetos, prejudicando o