Distribuição gratuita de camisinhas nas escola públicas
A cada dia nos deparamos com novidades, novas tecnologias e somos apresentados a uma sociedade diferente onde temos que nos atualizar na mesma velocidade em que o mundo se renova. Em meio a tanta informação e falta de tempo livre nas famílias, é claro que falta espaço para conversas fundamentais como a sexualidade.
Fazendo uma análise no nosso cotidiano, percebemos que os papéis estão invertidos, mães são chefes de família e vão trabalhar fora enquanto as crianças ficam em casa cuidando dos filhos menores, nesse contexto que se segue, as famílias muitas vezes falham ao tentar educar seus filhos e esta tarefa acaba sendo responsabilidade da escola assim como a educação sexual. Com isso, é lançado a pergunta: Educação sexual é tarefa escolar? Ou essa tarefa é familiar?
Os adolescentes vão aprender o que é sexo de qualquer jeito, seja pela tv, pela internet ou por uma roda de amigos na escola. Portanto, é tarefa sim de nossas escolas ajudar a orientar os jovens em formação. Como Raul Seixas escreveu “Se hoje eu te odeio, amanhã lhe tenho amor”, a mente do adolescente é uma variável onde a transição emocional e física ocorre sempre.
É viável haver disponibilização de preservativos na escola, e essa tarefa é, antes de tudo, da família e depois da escola. Se há garotas grávidas é por que alguma coisa falhou e a falha vem da falta de informação, não devemos enxergar essa medida do governo como um “estimulo” para fazer sexo como muitos estão pensando, essas medidas são necessárias pois a situação de hoje nos leva a onde estamos.
O sexo é um ato natural, inato do ser humano desde sempre, mas deve-se fazê-lo com responsabilidade e amor, hoje em dia está tudo banalizado e escancarado, as pessoas tem que ter a consciência de que são espelhos para seus filhos, o que é feito hoje é repetido