Dissertação não e bicho papão
PRÓLOGO
Dissertação não e bicho- de - sete-cabeças que, aliado à mística de que fazer uma dissertação sempre é doloroso, traumático, é que distancia os estudantes, bloqueia-os, apavora-os, por vezes. Deparei-me com muitos mestrandos angustiados, atormentados, cheios de culpa diante de sua pseudo-incapacidade . Muitos colegas fugiam, alegando não saber por onde começar ou não dispor de tempo. Eu estava escrevendo a minha, ao contrário dessa tendência , sentia-me realizada.
Com o passar o tempo, concluía minha dissertação, notei que meus colegas não avançavam com as suas. Qualifiquei-me , como previa, foram poucos os que atingiram essa meta.
A universidade tentando resgatar alguns sobreviventes, uma prorrogação no prazo de entrega. Abominaram a chance ofertada . Elas se viram obrigadas a entrar novamente no jogo de fazer a dissertação.
Na minha família os desgastes de algumas pessoas queridas. Quando estavam escrevendo suas dissertação , estressaram –se sofreram. Para completar reservei um espaço com valiosas lições de experientes orientadoras.
Quem sabe, a partir daqui, você possa desenvolver um novo olhar. e produzir insights que farão toda diferença.
FAZER OU (NÃO) FAZER A DISSERTAÇÃO
Estamos aqui, para criar, fazer coisas interessantes, deixar o nosso legado para humanidade, deixaremos, entre outras coisas, algo especial.
A dissertação e uma oportunidade ímpar não são a única, é claro, acabamos escapando de oferecer essas repostas de que o mundo precisa. O aprendizado obtido depois da uma experiência difícil. Aquele assunto que sempre foi de interesse e sobre o qual lemos e discutimos tanto acabou, ficando para nos mesmos, sem nunca o termos colocado no papel.
Se, abstrairmos as inquirições alheias em nossa própria cobrança interior, a mais poderosa de todas, defrontamos-nos com a simples questão: aceitamos ou não esse desafio? O fato é que temos que