Reciclagem

BIBLIOGRAFIA:
Site: [e-mail] Luiza Ferreira de Rezende Medeiros, mestre em psicologia pela Universidade Católica de Goiás, professora da Faculdade de Cambury e Pesquisadora Colaboradora. Kátia Barbosa Macedo, doutora em psicologia social pela PUC - SP, professora titular e pesquisadora da Universidade Católica de Goiás.
VIDRO PAPEL PLÁSTICO

INTRODUÇÃO
Essa situação, comum em qualquer grande cidade brasileira, é um dos retratos da imensa desigualdade social e do alto grau de incompreensão e intolerância vividas no dia-a-dia. Tratados como seres indesejáveis, os catadores tem suas histórias fortemente marcadas pelo preconceito e pelo desamparo social. É assim em todo país. Separar a imagem do homem da do lixo é um esforço comum a todos os catadores. A cooperativa Coopervida, que surgiu ano passado em esforço conjunto dos catadores com apoio da Secretaria do Trabalho Emprego e Renda, não entra mais no lixão, pois o material é coletado nas ruas ou repartições públicas, com o uso de uniformes e carrinhos identificados, os catadores entram e sai em qualquer ambiente de cabeça erguida, sentindo-se cidadãos comuns.

Por questão de preconceitos muitos evitam os catadores, estando eles com cheiro de lixo ou não. Mas há aqueles que entendem que estão lidando com semelhantes e não com inimigos sociais. Atitudes solidárias deveriam ser regras e não exceção. A atividade deles representa uma significativa contribuição para o meio ambiente. Imagine como o trabalho de reciclagem de material é responsável pela redução do consumo de matéria-prima e pela economia de energia usada na produção de papéis, metais e plásticos. Trabalho tão importante que deveria ter um salário melhor. É lamentável o preço pago pelos produtos, o quilo do papelão custa 0,09 (nove centavos), papel branco 0,18 (dezoito centavos), jornal 0,07 (sete centavos), e o alumínio 2,20 o quilo. Com esses valores o rendimento mensal de um catador varia entre 200,00 e 300,00 reais. Se