DISSERTA O

Existe uma expressão onde se identifica o que está por trás de cada palavra, sintetiza o quadro de segurança e fragilidade exposto. O caráter construtivo e a inquietação comparecem com a mesma intensidade, e, surpreendentemente, como consequência, dos esquadros utilizados para olhar o mundo, um sentimento de impotência. O sujeito da canção começa definindo seu olhar sobre o mundo como um filtro mediador, um investigador da realidade que, ao invés de olhar as coisas, presta atenção nas cores das coisas ou, o que é ainda mais distante. Quando fala em cores refere-se, provavelmente, á homossexualidade, mas destacando toda sensibilidade, humanidade e todas as qualidades que teria caso fosse heterossexual. Era o modo como via a vida, via as cores e não os objetos. É como se fosse um proteção do exterior, o medo ou o receio de enxergar as coisas como realmente são e tentar se enganar com as palavras. Existe um desgosto muito grande por sofrer, mesmo sabendo que a pessoas que sofrem por motivos piores. Tem individualidade porque preferi se fechar nos problemas ou a janela do medo, como fechamos o vidro do carro amedrontados com as outras realidades. A correria do dia leva pro lado oposto, mudando aquilo que não está de acordo, afastado tudo, dando a ilusão de ter controle. Nota-se que é preciso reservar tempo para se viver o melhor da vida é preciso aproveitar o tempo que é fugaz e imprevisível. Viver só é ter uma vida sem sentido. É preciso saber dar importância às trocas de experiências com quem está do nosso lado. E não ter medo das pessoas e nem do amanhã, viver sem ter a vergonha de mostrar quem realmente é, é viver e não ter a vergonha de ser feliz.