Displasi Coxo Femoral

11211 palavras 45 páginas
Sumário
1. Introdução 1
2. Revisão de Literatura 2
2.1. Articulação Coxo-Femoral 2
2.1.1. Componente ósseo e ligamentar 2
2.1.2. Componente muscular 3
2.1.3. Componente vascular 4
2.1.4. Componente nervoso 5
2.2. Displasia Coxofemoral 7
2.2.1. Etiologia 8
2.2.2. Patogênese 11
2.2.2.1 Doença Articular Degenerativa 13
2.2.3. Sinais Clínicos 14
2.3.4 Tratamento 22
3. Considerações Finais. 35
4. Referências Bibliográficas 36

1. Introdução
A displasia coxofemoral (DCF) é uma patologia do desenvolvimento de etiologia complexa que acomete o homem e a maioria dos animais domésticos. A palavra “displasia” significa desenvolvimento anormal (“dys” em grego significa anormal e “plassein” formação). É uma doença biomecânica na qual a instabilidade do quadril em cães jovens altera a concentração de forças no fêmur e acetábulo em crescimento, afetando o desenvolvimento ósseo e resultando em conformação articular anormal e doença articular secundária (Kapatkin et al., 2002; Smith, 2004).
Na Medicina Veterinária, a displasia coxo-femoral tem se apresentado como a principal afecção ortopédica, sendo responsável por quase 50% dos atendimentos desta especialidade. Embora sua causa ainda seja motivo de investigação, acredita-se que crescimento muito rápido, associado a ganho de peso em igual velocidade, e fatores genéticos sejam determinantes para o aparecimento do quadro (Schmaedecke, 2004).
A DCF tem sido intensivamente estudada desde a sua primeira descrição em 1935 (Banfield et al., 1996). Os pesquisadores concluíram que os cães nascem com articulações coxofemorais normais, e que as anormalidades associadas à patologia surgem à medida que os filhotes crescem.
Desde então, vários cientistas estão tentando responder quais fatores influenciam o desenvolvimento da doença (Tomlinson e McLaughlin Jr., 1996).
A DCF é uma malformação genética de alta prevalência, debilitante, que causa dor, desconforto, e diminuição da vida útil para o trabalho de animais

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