Discussão sobre Deficientes auditivos
d. a problemática da inclusão concentra-se mais na concepção que a instituição ou o educador tem do aluno a ser incluso do que sobre as próprias especificidades dele, obviamente sem as negligenciar.
Reconhecer o grau da disparidade existente entre alunos deve ser uma premissa desde os primórdios educacionais, em uma classe com alunos “normais” as diferenças intelectuais já se tornam evidentes, pois a sala não possui um nível equilibrado em sua totalidade, é a partir deste ponto que tanto a instituição quanto o corpo docente devem estar preparados em lidar com diferenças de nível educacional. O fato de existir alunos excepcionais é um fator a mais nessa conta inteira, a inclusão é um termo que nos remete a ideias realmente utópicas, contudo não devemos deixar esta sensação utópica morrer com base em nossa realidade nem sempre tão animadora, a utopia é alcançar um resultado satisfatório e idealizado, e o que idealizamos nesse contexto abordado é que alunos com todas suas inúmeras diversidades possam assimilar o conhecimento que lhes devem ser lecionados, atentando às suas capacidades cognitivas, isso inclui a percepção de dar reforço a quem necessita, e prover um avanço a quem tem mais facilidade e simplesmente não pode ter o ensino atrasado, pela dificuldade do próximo.
Esses fatores devem ser abordados com muito cuidado, devendo ser transmitidos de forma incentivar um exercício de empatia e humildade entre os discentes, apresentando simultaneamente à união em sociedade e noção de cidadania que devemos adquirir com o decorrer da vida, e que deve partir da educação familiar e se estender a escola, faculdade, trabalho e mundo.
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