Direitos Do Homen Memorial Do Convento
Durante a construção do convento de Mafra, o Rei D. João V violou muitos dos direitos do Homen que existem na nossa atualidade para que ele conseguisse inaugurar o convento de 300 frades antes de seu aniversário.
Depois da decisão de aumentar o convento de 80 para 300 frades, o Rei D. João V deu ordem para mobilizar todos os homens, adultos, velhos ou crianças, para irem trabalhar para a construção do convento. Durante essa mobilização, os homens não tinham escolha, ou iam trabalhar para a construção convento ou iam trabalhar para a construção convento. Poucos iam de boa vontade, muitos foram arrastados de casa, tirados dos braços de suas famílias para poder cumprir a promessa de um rei megalomaníaco.
Se serem arrastados contra suas vontades já nao bastasse como violação dos direitos do Homem, aqueles que não viviam em Mafra tinham de ficar a viver na Ilha da Madeira, local onde ficavam os trabalhadores que vieram de longe e não tinham como voltar para casa no fim do dia. Na Ilha da Madeira, as condições eram terríveis, não havia espaço suficiente para tanta gente, devido a quantidade de homens que foram mobilizados. O espaço, a comida e higiene eram escassos, a condição de vida era das piores, e podemos dizer que não haviam direitos para os homens, pelo menos não para aqueles que trabalhavam na construção do convento.
Condições de vida das piores, falta de higiene e qualidade de vida em geral, essas são algumas das violações dos direitos do Homen cometidas por D. João V durante a construção do convento de Mafra.