Directivas para a acessibilidade do conteúdo da web - 1.0 pela w3c
Muita gente não faz ideia do que é, nem que importância possa ter, a temática da acessibilidade associada à concepção de páginas para a Web. Pede-se, pois, ao leitor que pense que há muitos utilizadores que actuam em contextos muito diferentes do seu. Referimo-nos a utilizadores que podem estar numa das seguintes situações:
Não ter a capacidade de ver, ouvir ou deslocar-se, ou que podem ter grandes dificuldades, quando não mesmo a impossibilidade, de interpretar determinados tipos de informações. Ter dificuldade em ler ou compreender textos. Não ter um teclado ou rato, ou não ser capazes de os utilizar. Ter um ecrã que apenas apresenta texto, um ecrã de dimensões reduzidas ou uma ligação à Internet muito lenta. Não falar ou compreender fluentemente a língua em que o documento foi escrito. Ter os olhos, os ouvidos ou as mãos ocupados ou de outra forma solicitados (por ex., ao volante a caminho do emprego ou a trabalhar num ambiente barulhento). Ter uma versão muito antiga de um navegador, um navegador completamente diferente dos habituais, um navegador por voz, ou um sistema operativo menos vulgarizado.
Os criadores de conteúdo têm de levar em conta estas diferentes situações, ao conceberem uma página para a Web. Embora haja uma multiplicidade de situações, cada projecto de página, para ser verdadeiramente potenciador da acessibilidade, tem de dar resposta a vários grupos de incapacidade ou deficiência em simultâneo e, por extensão, ao universo dos utilizadores da Web. Assim, por exemplo, através da utilização de folhas de estilo para controlo de tipos de letra e para eliminação do elemento FONT, os autores de páginas em HTML obtêm um maior domínio sobre as páginas que criam, tornam-nas mais acessíveis a pessoas com problemas de visão e, através da partilha de folhas de estilo, reduzem os tempos de transferência de páginas, para benefício da totalidade dos utilizadores.
As directivas abordam questões de