Diplomacia Triangular de Nixon
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Resumo do capítulo 28 do livro A Diplomacia das Grandes Potências, de Henry Kissinger – Relações Internacionais Contemporâneas – Prof. José Miguel Quedi Martins
Cenário externo: os EUA declinavam sua hegemonia em virtude de fatores como a derrota no Vietnã, o crescimento econômico da Europa e do Japão (e a consequente concorrência) e o aumento da vantagem nuclear soviética. Além disso, a URSS havia rompido com a China.
Cenário interno: sociedade frustrada, Nixon com dificuldade de organizar as forças governamentais e cooptar apoio.
Objetivos de Nixon agia de acordo com os interesses nacionais dos EUA, por acreditar que um equilíbrio emergiria do conflito de interesses rivais, os quais seriam defendidos pelas principais potências.
“Será um mundo muito mais seguro e melhor, se tivermos os EUA, a Europa, a URSS, a China e o Japão fortes e saudáveis, cada qual equilibrando o outro, não uns contra os outros, enfim, uma balança estável.” (NIXON, Time, 1972) idealismo wilsoniano, que levava os EUA a acreditar que tinham um compromisso com o resto do mundo de manter a paz (excepcionalismo americano), por isso a importância do internacionalismo e não um isolamento.
“Temos o destino de dar algo a mais ao mundo, além do simples exemplo que outras nações no passado foram capazes de dar…um exemplo de liderança e idealismo espirituais, que nenhuma força material ou poderio militar pode fornecer.” (NIXON)
A Doutrina Nixon lançada em 1969; representou um meio termo entre a superextensão e o retraimento; critérios: 1. EUA manteriam compromissos assumidos em tratados.
2. EUA fariam escudo, caso uma potência nuclear ameaçar uma nação aliada, ou de outra nação vital à segurança americana.
3. Em caso de agressão não-nuclear, os EUA contariam com que a nação diretamente ameaçada assuma a responsabilidade de fornecer o efetivo militar para a defesa. tratava especialmente de áreas periféricas em termos de segurança,