Dinâmica de colonização de Trembleya parviflora em Vereda no Distrito Federal, Brasil
1. Introdução
Área úmida, de acordo com Keddy (2010), é um ecossistema resultante da inundação produzindo solos ressaltados de processos anaeróbicos forçando a biota a se adaptar ao ambiente encharcado, é um dos ambientes mais produtivos e suportam vários tipos de vida. Nesses locais, a capacidade das sementes de germinarem e sobreviverem é determinada pela posição do lençol freático relativo à área (Middleton, 2000).
No Cerrado encontram-se as Veredas que representam um ecossistema de grande relevância para a região do Cerrado que ocorrem, em geral, em áreas de nascentes, com elevado nível de umidade no solo (Guimarães et al., 2002).
Banco de semente é um conjunto de sementes não germinadas que são capazes de substituir plantas senescentes ou que sofreram algum distúrbio causado por animais incluindo o homem (Baker, 1989). Tem grande importância para entender a vegetação, como seu potencial de regeneração, mas há dificuldades para quantificá-lo (Abella et a., 2013). Um método ideal para caracterizar um banco de sementes, segundo Abella et al. (2013), detectaria todas as espécies e, precisamente, estimaria a densidade de sementes viáveis, sendo de fácil implantação. De acordo com Thompson et al. (1997), existem vários métodos de análise do banco de sementes, mas dois principais, extração ou emergência, alguns são citados a seguir: 1) amostras de solo retiradas da vegetação natural e tendo seu volume reduzido, precedido de extração das sementes por flutuação ou lavagem; 2) amostras de solos retiradas da vegetação natural e postas para germinar em casa de vegetação, sem extração ou redução do volume; 3) monitoramento da emergência no campo após remoção da vegetação. O primeiro método é adequado para o estudo do tamanho do banco de semente e reduz o volume de solo na amostra, todavia, é ineficiente para o estudo do banco como parte da vegetação e a extração de