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O Acordo do Alvor, assinado entre o governo português e os três principais movimentos de libertação de Angola, (MPLA – Movimento Popular de Libertação de Angola,1 FNLA – Frente Nacional de Libertação de Angola e UNITA – União Nacional para a Independência Total de Angola), em Janeiro de 1975, em Alvor, no Algarve, e que estabeleceu os parâmetros para a partilha do poder na ex-colónia entre esse movimentos, após a conquista da independência de Angola.2
Em entrevista à Agência Lusa, o dirigente socialista, António de Almeida Santos, que a 15 de Janeiro de 1975 era ministro da Coordenação Inter-Territorial e integrava a delegação portuguesa que assinou o acordo, refere que, assim que viu o documento, soube que "aquilo não resultaria".3
De facto, pouco tempo depois do acordo assinado, os três movimentos envolveram-se em um conflito armado pelo controlo do país e, em especial, da sua capital, Luanda, no que ficou conhecido como a Guerra civil de Angola.4
Ir Rainha N'Zinga (1621-63)
Ocupação holandesa (1641-48)
Reconquista (1644-48)
A realização dos Acordos de Bicesse foram promovidos por Durão Barroso enquanto Secretário de estado dos Assuntos Externos e Cooperação de Portugal em 1990.
Esse acordo assinado no Estoril, mais concretamente na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril por José Eduardo dos Santos e Jonas Savimbi, em Maio de 1991 estipulou que seriam realizadas as primeiras eleições livres e democráticas em Angola, supervisionadas pelas Nações Unidas, assim como todas as forças beligerantes seriam integradas nas Forças Armadas Angolanas.
Estes Acordos permitiram um armistício temporário na Guerra Civil de Angola entre MPLA e a UNITA.
Apesar dos esforços internacionais, da assinatura deste acordo e do Protocolo de Lusaka a guerra civil em Angola continuou até 2002.

Jonas Malheiro Savimbi
1979
Edição da
Agência Portuguesa de Revistas

Plataforma de entendimento — a cimeira de Mombaça
Pg. 45-53 Em Novembro de

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