Dinastia Qing
Durante os séculos da sua subordinação aos Mongóis e, posteriormente. aos chineses de Ming. Os Jurchen esforçaram-se, nem sempre com sucesso, por conservar a unidade nacional e a pureza da sua cultura. E, ao começar o declínio dos seus senhores Ming, abalançaram-se de novo à conquista.
Em vida de Nurhachi não foram, contudo, completamente felizes nas suas acometidas contra os Chineses, que os detiveram com a superioridade do seu armamento, nomeadamente com canhões fornecidos pelos Portugueses. Voltaram-se, por isso, para o Ocidente, atacando os Mongóis, ali fixados depois da queda da sua dinastia Yuan, e impondo o seu domínio na Mongólia Interior.
Entretanto, a corrupção na corte e a calamidade da fome entre a população provocavam a desordem no Império Chinês. Um aventureiro, chefe de um bando aguerrido, aproveitando a oportunidade de se ter o grosso do exército deslocado para o Norte para conter uma forte investida dos Manchus, tomou Pequim depois de derrotar a guarnição. O último imperador Ming suicidou-se e o moral dos Chineses desceu até ao mais baixo nível, até ao ponto de se lançar apelo aos próprios Manchus para virem fazer frente aos bandidos.
Os destemidos Jurchen não se fizeram esperar é desbarataram as forças dos aventureiros, mas, em seguida, derrotaram o exército regular, instalando-se em Pequim, onde fundaram a dinastia Qing, isto é, Claridade, ou Pureza.
Mora certos «imperadores letrados» rendidos inteiramente à cultura chinesa, os Manchus trataram os vencidos com marcada intolerância, especialmente no início da dinastia, quando a resistência das guerrilhas foi do Sul da China vasto campo de prolongadas operações militares.
Uma das mais odiadas medidas impostas foi o uso do rabicho, de que foram