DINAMARCA PAGINAS NUMERADAS
Em 1397 a Dinamarca uniu-se à Noruega e à Suécia pelos casamentos reais. Mas, a partir de 1448, começaram a existir períodos de desunião e de guerras entre as monarquias dinamarquesa e sueca. Em 1523 a união foi desfeita. Durante o século XVI, o estabelecimento do luteranismo levou a Dinamarca a uma guerra civil. Ao longo de todo o século XVII, o país envolveu-se numa série de guerras com o objetivo de reclamar a sua hegemonia acima do Báltico. As guerras resultaram na assinatura da Paz de Copenhague, em 1660, que estabeleceu definitivamente as fronteiras da Noruega, da Suécia e da Dinamarca. No século XVIII a Dinamarca expandiu o comércio colonial, mas as guerras napoleônicas do princípio do século XIX esvaziaram novamente o tesouro. Em 1814 a Dinamarca teve de ceder a Noruega à Suécia. Em 1864 perdeu Schleswig-Holstein a favor da Prússia.Entre 1849 e 1915, o país teve três constituições e reconquistou Schleswig-Holstein através do plebiscito de 1920. Mas, entre 1940 e 1945, foi ocupado pelo exército nazi. Em 1945 a Dinamarca reconheceu a independência da Islândia e, em 1948, concedeu a autonomia às ilhas Faroés, que se encontravam sob a administração dinamarquesa desde 1380. A Gronelândia foi oficialmente incorporada na Dinamarca em 1953 e, em 1979, tornou-se autônoma.
A Dinamarca foi um dos Estados fundadores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em 1949, e tornou-se membro da União Européia (UE) em 1973. É um dos países que ainda não aderiu à moeda única. Foram feitos dois referendos, um em 1992 e outro em 2000, e em ambos se verificou a recusa à adesão ao euro.
POPULAÇÃO
A população é de 5 450 661 habitantes (2006), o que corresponde a uma densidade populacional de 126,06 hab./km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são respectivamente, de 11,13%o e 10,36%o. A esperança média de vida é de 77,79 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,930 e o valor do