Dilma
Bonner parecia o mais irritado, mas Patrícia não quis ficar atrás. Ela chegou a apontar, em riste, o dedo para a face próxima de Dilma, insistindo que o governo dela e do ex-presidente Lula não fizeram “nada” na área da saúde.
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A presidente conseguiu dizer, entre interrupções da entrevistadora, que hoje, ao contrário do passado, o atendimento de saúde pública atinge 50 milhões de brasileiros.
Corrupção
No início da entrevista, Bonner perguntou sobre “corrupção e mal feitos”, citando uma série de ministérios e também a Petrobras.
- Qual a dificuldade de formar uma equipe de governo com gente honesta? – perguntou.
- Fomos o governo que mais estruturou o combate à corrupção e aos mal feitos. Nenhum procurador geral da República foi chamado no meu governo de engavetador geral da República, respondeu Dilma, numa referência a Geraldo Brindeiro, dos tempos do governo Fernando Henrique.
Dilma também lembrou que muitos dos “escândalos” divulgados pela mídia não se comprovaram reais depois de investigados.
Saúde
Patrícia Poeta trouxe a saúde ao debate, mas eis um terreno bom para Dilma. A saúde pública brasileira, com todas as suas conhecidas precariedades, foi amplamente beneficiada na gestão Dilma pelo programa Mais Médicos.
Falar em saúde com Dilma é como dar a ela uma oportunidade de lembrar as dimensões do Mais Médicos. Que outro programa na saúde pública teve tamanho impacto quanto este?
Economia
Em outro momento da entrevista,