Durante os últimos 06 (seis) anos a discussão a respeito da taxa básica de juros, sempre esteve na mídia, seja por parte dos trabalhadores e empresários da indústria, que visualizavam na redução dos juros, um vetor ainda maior para o aquecimento da economia Brasileira, ou mesmo por parte dos banqueiros satisfeitos com os dividendos recebidos através dos altos juros promovidos por uma política monetária ortodoxa. Toda a blindagem construída atrás da política dos altos juros no Brasil, tem por objetivo o controle da tão temida inflação, que atormenta o sono de muita gente. Porém, hoje a crise mundial proporcionou a retração do consumo mundial (da demanda), principalmente nos países desenvolvidos. É natural admitirmos que com a diminuição da demanda, ocorre à ampliação da oferta de produtos e serviços, e conseqüentemente a diminuição dos preços desses produtos, pois o dinheiro ficou escasso na mão das pessoas. Pois bem, a crise internacional já respinga, ou melhor, já atinge a economia brasileira, haja vista a queda do PIB em 3,6% no último trimestre segundo dados do IBGE. Como essa crise tem por variável a confiança (credibilidade) das economias, ocorreu uma forte diminuição da oferta de credito, por parte dos bancos e assemelhados. Toda via, com a taxa básica de juros selic alta(Taxa básica utilizada pela economia brasileira), atrelada a diminuição da oferta de credito, temos a seguinte equação: juros reais ao consumidor e ao empresário, ainda mais altos e escassos. Na ultima reunião do comitê de política monetária do Banco Central, ocorreu o que já estava previsto. Um corte na taxa básica de juros, de 1,5%, passando a taxa de 12,75% para 11,25%, um corte ainda muito tímido, em comparação com países em desenvolvimento como Turquia e Rússia, que possuem hoje taxas de juros, que descontando a inflação chega a 3%. Analisando o momento atual, o Brasil necessita ainda mais diminuir os juros, e em conseqüência ampliar o crédito ao empresário empreendedor, para promover