DIGESTÃO, ABSORÇÃO E METABOLISMO DE LÍPIDEOS, PROTEÍNAS E CARBOIDRATOS PARA MONOGÁSTRICOS

SILVANA A P V BARBOSA

DIGESTÃO, ABSORÇÃO E METABOLISMO DE LÍPIDEOS, PROTEÍNAS E CARBOIDRATOS

Cuiabá - MT
Jun/2014

Processo de digestão e absorção de proteínas para aves, suínos e peixes

Para aves, suínos e peixes as proteínas são essenciais, pois estão relacionadas aos processos vitais dos organismos, tais como a formação de tecidos, de enzimas e de hormônios, entre outros, sendo secundariamente usadas como fonte de energia.
A digestão da proteína contida no alimento é dependente de processos mecânicos (apreensão, mastigação, deglutição, motilidade gástrica, intestinal e defecação), químicos (atividade de enzimas, ácidos e substâncias tamponantes), hormonais e microbiológicos (processos fermentativos).
A digestibilidade das proteínas depende de fatores relacionados com a sua composição e estrutura química.
Após apreensão o alimento permanece na boca, onde sofre ações mecânicas e químicas. A ação mecânica, através da mastigação, serve principalmente para umidificar e dividir o alimento em partículas menores, facilitando sua deglutição e posterior digestão (LOVATTO, 2000). Assim como algumas espécies de peixes possuem os cecos pilóricos que são divertículos cegos de formato digitiforme que se encontram na região pilórica e que são mais evidentes em peixes de habito alimentar carnívoro, pois esta estrutura aumenta a superfície de absorção nesses animais.
O aparelho digestivo das aves se diferencia, em relação aos mamíferos, pois elas não possuem dentes para triturar o alimento (SAKOMURA, 2004).
Depois de deglutido o alimento chega ao estômago (suínos e peixes), onde sofre hidrólise por ação das enzimas proteolíticas. As aves possuem o estômago constituído por uma porção glandular ou proventrículo e uma porção muscular ou ventrículo (moela).
A digestão das proteínas inicia-se no estômago (suínos e peixes) e no proventrículo (aves), onde há as secreções de ácido