diegooliveira
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Enviado por tatifisica, dez. 2012 | 33 Páginas (8026 Palavras) | 40 Consultas |
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1 Aula - Roland Barthes
Roland Barthes, em seu livro Aula - produto de sua aula inaugural no Collége de France, pronunciada no dia 07 de janeiro de 1977 - afirma que a linguagem é o objeto em quese inscreve o poder. Todavia, a luta contra o estereótipo e seu reino é a tática mais segura para evitar que o discurso se enraíze nas tentações do autoritarismo. Todo o discurso, desde os proferidospela escola, ou pelo Estado, na forma de suas várias instituições, até mesmo o que constitui as opiniões correntes, ou mesmo uma canção, encarrega-se de repetir a linguagem até o momento em que ossentidos das palavras nos pareçam naturais, como se a linguagem existisse antes mesmo do surgimento das sociedades e de suas construções de poder. É a palavra repetida, fora de qualquer encantamento oumagia, que Barthes chama de estereótipo: Os signos só existem na medida em que são reconhecidos. O signo é um seguidor gregário; em cada signo dorme esse monstro: o estereótipo (p. 15). A aula, a meuver, é a demonstração da tentativa de subversão do discurso. É um convite ao jogo. Que jogo? Ora da caça, ora da fuga do estereótipo, ora das trapaças do narrador.
O semiólogo francês, ironicamente,inicia seu discurso, fazendo certas inferências em relação a como o Collége de France, o recebe sendo ele um sujeito incerto, pois na produção de seus trabalhos, a escritura rivaliza com a análise.Assim, questiona sua acolhida na ordem das instituições que é uma das últimas astúcias da história. O questionamento é em relação à honra, uma vez que essa é, subtração, parte intocada dentro do lugaronde ele trabalhará; e m relação às alegrias, tanto de reencontrar a lembrança ou a presença de autores que ensinaram e/ou ensinam nessa instituição, como de