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O tempo

Há dois tipos de tempo: o tempo cronológico e o tempo interior. Enquanto que o tempo cronológico é o mesmo para todas as pessoas, o tempo interior varia de pessoa para pessoa e depende bastante não só da idade das pessoas mas também das suas vivências individuais. Ao que concerne ao tempo cronológico, todos nós sabemos que uma hora equivale a sessenta minutos, e cada minuto corresponde a sessenta segundos. Basta-nos olhar para o relógio, ou para o calendário (consoante o que queremos saber). Mas a verdade é que o tempo pode ter diferentes perceções, variando de pessoa para pessoa. Tem vezes em que parece que o tempo pára, e depois tem outras em que o tempo parece que passa por nós a correr. Será que o relógio parou por nossa causa? Ou será que os ponteiros andaram mais rápido por nossa causa? Ou será simplesmente que o movimento no espaço afeta a passagem do tempo? Isso não vos parece bizarro?
Quer a ciência, quer o senso comum, quer a filosofia ou qualquer outro saber tentam explicar o que é o tempo desde há muito tempo. Já Albert Einstein e Isaac Newton, no passado, se dedicaram ao estudo do tempo. A ciência defende que há uma relação entre o espaço e o tempo (espaço-tempo), e que quanto maior for a força gravitacional, mais devagar o tempo passa. O senso comum diz-nos que o tempo é a cura para todos os males, que passa depressa, entre outros. Mas afinal o que é o tempo? Terá ele um fim? Quanto tempo o tempo tem?
Se alguém chegasse à tua beira e te perguntasse “que horas são?”, bastaria olhares para o relógio para responderes. Mas imagina que alguém te perguntava o que é o tempo. Aí o que dirias? Parece daquelas coisas tão óbvias à primeira vista, mas não o é. Ao mesmo tempo podem estar a acontecer mil e uma coisas diferentes.
Desde cedo nos habituamos a utilizar os conceitos “presente”, “passado” e “futuro”. Mas, pensando bem, não serão eles uma mera ilusão? É o presente que conta, é o “agora” que interessa. É impossível que nos recordemos de