Dias Gomes
Sexto ocupante da Cadeira 21, eleito em 11 de abril de 1991, na sucessão de Adonias Filho e recebido pelo Acadêmico Jorge Amado em 16 de julho de 1991.
Dias Gomes (Alfredo de Freitas D. G.), romancista, contista e teatrólogo, nasceu em Salvador, BA, em 19 de outubro de 1922. Faleceu em São Paulo no dia 18 de maio de 1999.
Filho do engenheiro Plínio Alves Dias Gomes e de Alice Ribeiro de Freitas Gomes, fez o curso primário no Colégio Nossa Senhora das Vitórias, dos Irmãos Maristas, e iniciou o secundário no Ginásio Ipiranga. Em 1935, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde prosseguiu o curso secundário no Ginásio Vera Cruz e posteriormente no Instituto de Ensino Secundário. Com apenas 15 anos escreveu sua primeira peça, A comédia dos moralistas, que ganhou o 1º lugar no Concurso do Serviço Nacional de Teatro em 1939. Em 1940, fez o curso preparatório para o curso de Engenharia e, no ano seguinte, para o curso de Direito. Ingressou na Faculdade de Direito do Estado do Rio em 1943, abandonando o curso no 3º ano.
Estreou no teatro profissional em 1942, com a comédia Pé-de-cabra, encenada no Rio de Janeiro e depois em São Paulo por Procópio Ferreira, que com ele excursionou por todo o país. Em seguida, escreveu as peças O homem que não era seu e João Cambão. Em 1943, sua peça Amanhã será outro dia foi encenada pela Comédia Brasileira (companhia oficial do SNT). Assinou contrato de exclusividade com Procópio Ferreira, para a montagem de várias peças subseqüentes.
Em 1944, a convite de Oduvaldo Viana (pai), foi trabalhar na Rádio Pan-Americana (São Paulo), fazendo adaptações de peças, romances e contos para o "Grande Teatro Pan-Americano". Além de teatro, passou a escrever romances: Duas sombras apenas (1945); Um amor e sete pecados (1946); A dama da noite (1947) e Quando é amanhã (1948). Em 1948, regressou ao Rio de Janeiro, onde passou a trabalhar em várias rádios, sucessivamente: Rádio Tupi e Rádio Tamoio (1950), Rádio Clube do